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O estigma da SIDA

A base para toda felicidade é a saúde

O estigma da SIDA

O estigma, a discriminação, a culpa, a vergonha, a negação, estão entre as coisas mais difíceis de se abordar em relação ao HIV e a SIDA. Da mesma forma, abordá-las, estão entre as atividades mais importantes que se pode fazer para se prevenir a transmissão e os impactos negativos que o VIH e a SIDA têm na vida da pessoa, famílias e na comunidade.

“Quando descobriram que eu era seropositiva, queriam que eu saísse de casa. Me proibiram de usar todas as coisas deles”.
- deolinda
O estigma da SIDA

Estigma é uma palavra que vem do grego stígma e stigmatós, que significa marca de ferro em brasa. No latim diz-se stígma, que significa ferrete. Antigamente, escravos e criminosos recebiam uma marca para que eles pudessem ser facilmente reconhecidos pelas outras pessoas em relação a alguma condição. Esta marca era aplicada com ferro em brasa no corpo da pessoa. A marca de ferro em brasa dizia o que é que aquela pessoa fez ou de quem é que aquela pessoa pertence. O estigma fica gravado para sempre. Mas cabe a você escolher se quer levar essa marca desnecessária e prejudicial adiante.

O estigma ocorre em diversos níveis

O estigma ocorre em diversos níveis. É no nível interpessoal que a pessoa se sente mais vulnerável. A pessoa começa a ser mal visto, evitado, excluído da convivência com os membros de sua família, as vezes é expulso de casa, etc.

O estigma da SIDA

Ao nível de instituições como escola e o local de trabalho, o individuo que têm VIH também pode enfrentar a rejeição. Alguns serviços de saúde que deveriam prestar ajuda, às vezes, são os lugares onde o desprezo acontece. O estigma acontece na comunidade e nas políticas legais. Em Angola, por exemplo, havia um regulamento de que o médico não poderia solicitar teste de HIV sem o consentimento da pessoa suspeita de infeção pelo VIH.

A maneira do estigma se manifestar

O estigma se manifesta como o repudio, isolamento, maus-tratos verbais e físicos, vergonha, difamação, etc.

O estigma da SIDA

Mas você tem valor igual a outras pessoas. As coisas boas ou más que você fez ou que aconteceram em sua vida, não devem ser usadas como medida de quem que você é ou do seu valor. Se você coloca seu valor na dependência das obras boas que você fez, você se sujeita a se sentir frustrado, incapaz, insuficiente e sem valor, porque, por algum motivo, você pode passar por constrangimentos e não ser capaz de fazer essa obra durante determinado tempo.

Você tem de vencer o estigma, a discriminação, a culpa, a vergonha, a negação, se você pretende evitar a SIDA.

Estigma da SIDA
Dr. Nielsen Lima