Vírus - uma ameaça para a humanidade
Desde que se começou a falar do Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH) em 1983 e 1984, ainda continua a luta para se conhecer e combater o VIH. Esta luta é difícil porque, no geral, as características dos vírus são complicadas para se entender bem. Por isso, atualmente, eles são uma ameaça para a humanidade.
Em comparação com outros agentes de doença como bactérias, parasitas e fungos, os vírus não têm as características de seres vivos. Eles não têm reações que produzem energia nem se reproduzem naturalmente. Quando eles estão dentro do corpo de uma pessoa, eles utilizam os mecanismos vitais desta pessoa para realizarem as funções como seres vivos. Isto significa que os vírus são inertes, eles são como poeira, até que entrem dentro do corpo de uma pessoa que esteja viva.
Contudo, existe diferença entre o VIH e outros vírus. Por exemplo, o vírus da covid-19 e o vírus da hepatite A, causam doenças por pouco tempo e depois vão embora porque o nosso sistema de defesa ajuda a conter a doença mais cedo ou mais tarde. Outros tipos de vírus se escondem para que o nosso sistema de defesa não possa lhes alcançar. Exemplo destes é o vírus do herpes, hepatite B, hepatite C e o VIH. Só que o VIH é mais dinâmico do que os outros. O VIH entra no local mais sagrado das células - o núcleo, que é onde estão os genes.
Reservatório de HIV
Os genes são estruturas responsáveis pela nossa hereditariedade, isto é, as características que nos diferenciam de outros seres vivos. Estando no núcleo da célula, o VIH passa a existir na forna de RNA e a agir como o nosso RNA age. Nosso sistema de defesa não consegue alcançá-lo no núcleo. É desta maneira que se forma o “reservatório de HIV” no nosso organismo.
Com a terapia antirretroviral (TARV), os vírus em circulação são completamente destruídos. A pessoa que tem o VIH passa a deixar de tê-lo. Mas, devido ao “reservatório de VIH”, se a TARV for parada, esta pessoa pode voltar a ter o VIH e desenvolver SIDA mais tarde.
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